João Costa falava aos jornalistas no final da cerimónia de inauguração de uma Unidade de Apoio ao Alto Rendimento na Escola Secundária Dr. José Afonso, no concelho do Seixal, distrito de Setúbal.
“A máquina está a trabalhar, estamos a suprir as necessidades, estamos a acompanhar e a apoiar as escolas, as direções de escolas estão muito empenhadas e vamos continuar a trabalhar”, disse.
O ministro adiantou que ao longo desta semana e da semana passada foram feitas centenas de colocações e desde o dia 23 de agosto já foram colocados professores em mais de 39 mil horários.
“Problemas existem sempre e estamos cá para os resolver, mas celebremos a grande escola pública que temos em Portugal”, disse.
O ano letivo 2023/2024 arrancou esta semana com as dificuldades em contratar docentes a ensombrar a reabertura das escolas.
Em vésperas do regresso às aulas, e já depois de terem sido preenchidos 2.924 lugares na reserva de recrutamento concluída na sexta-feira passada, as escolas procuravam professores para ocupar cerca de 1.300 horários ainda vazios, sobretudo nas regiões do Algarve e Lisboa e Vale do Tejo.
Na segunda-feira João Costa atualizava estes números indicando que entretanto tinham sido preenchidos mais 300 horários.
Na terceira reserva de recrutamento, que terminou hoje, foram pedidos professores para 3.445 horários, dos quais foram ocupado 2.528 (73,38 por cento do total), sendo que 1.402 são horários completos e 1.126 incompletos.
Por ocupar, segundo dados do Ministério da Educação enviados à agência Lusa, ficaram 917 horários (26,62% do total), dos quais 230 completos e 687 incompletos.
Os horários não ocupados seguem agora para contratação de escola.
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