
Mohamed Ismail Khaled, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, adiantou que os nomes e títulos dos seus proprietários foram identificados através das inscrições no seu interior.
O responsável sublinhou que a missão concluirá a limpeza e o estudo das restantes inscrições para melhor identificar os seus proprietários e para estudar e publicar cientificamente as escavações, noticiou na sexta-feira a agência Europa Press.
O professor Mohamed Abdel Badie, chefe do setor de Antiguidades Egípcias do Conselho Supremo de Antiguidades, indicou que um destes túmulos pertence a uma figura chamada "Amon-em-Ipet", do período Ramessida, que trabalhou no Templo de Amon.
Badie referiu que a maioria das cenas dos túmulos foram destruídas e que as restantes cenas retratam oferendas, representações de portadores de bens funerários e uma cena de banquete.
O segundo e o terceiro túmulos datam da XVIII dinastia. Um pertencia a alguém chamado "Baki", supervisor do silo de cereais.
O terceiro pertencia a um certo "S", supervisor do Templo de Amon no oásis, prefeito do oásis do norte e escriba.
Em relação à disposição dos túmulos, Abdel Ghaffar Wagdy, diretor-geral de Antiguidades de Luxor e chefe da missão, indicou que o túmulo de Amon Em Ipet consiste num pequeno pátio, uma entrada e um salão quadrado que termina num nicho cuja parede ocidental foi quebrada durante a reutilização subsequente do túmulo para a construção de outro salão.
O túmulo de Baki consiste num longo pátio em forma de corredor, seguido por outro pátio que conduz à entrada principal do túmulo. Um corredor transversal conduz a outro longo corredor, que termina numa câmara incompleta contendo um poço funerário.
O túmulo de "S" consiste num pequeno pátio com um poço, seguido pela entrada principal do túmulo, e depois um corredor transversal que conduz a outro longo corredor incompleto.
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