
“Tenho a informação desde ontem [sábado] à tarde e só hoje de manhã é que tive a resposta da mãe do jovem. Efetivamente, ela confirmou-me o que se passou. Ela recebeu a informação de lá. Eu tinha recebido a informação através de fontes pessoais, aqui”, disse.
Mas o governante ressalvou: “Não temos uma confirmação definitiva oficial. Mas é oficiosa”.
José Cesário disse que a mãe solicitou apoio consular para a trasladação do corpo e que a Embaixada de Portugal em Kiev vai “fazer tudo o que puder” nesse sentido.
“(A trasladação é) a grande preocupação da mãe. Podermos ajudá-la a trazer o corpo. Já pedi à nossa embaixada para fazer tudo o que puder no sentido de tentarmos chegar ao corpo, mas é muito difícil porque a área, pelo menos pela informação que temos, a área estará controlada pelos russos”, explicou.
Questionado sobre se tem informações sobre mais cidadãos portugueses a combater na Ucrânia, José Cesário disse “não haver confirmação” de números.
“Sabemos que há lá casos, mas não temos confirmação total porque são pessoas que estão e depois deixam de estar e eles não nos informam. Nem têm que informar, porque estão lá a título meramente pessoal”, concluiu.
O jovem era bombeiro voluntário nos Bombeiros de Sacavém e tinha anteriormente servido como paraquedista nas Forças Armadas Portuguesas durante vários anos.
A notícia da sua morte foi inicialmente avançada pela corporação através de uma publicação nas redes sociais, onde lhe prestaram uma homenagem sentida.
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