A informação foi avançada à EFE por fontes da organização não governamental Sea Watch, que explicaram que foi dada prioridade aos menores sozinhos e aos mais vulneráveis, enquanto aqueles que se encontram em melhores condições irão desembarcar mais tarde, havendo expectativa de que o desembarque pode ser concluído hoje.
A tripulação e os migrantes, incluindo várias mulheres e 14 crianças menores de 01 ano de idade, tinham navegado ao largo da costa siciliana durante vários dias, à espera de um porto seguro, até que esta sexta-feira, no último dia de 2021, as autoridades italianas designaram Pozzallo.
Alguns dias antes, a guarda costeira italiana teve de se aproximar da embarcação para entregar fraldas e leite em pó, uma vez que os stocks a bordo estavam a esgotar-se, e outros migrantes tiveram também de ser levados para hospitais devido às suas debilitadas condições de saúde, incluindo duas mulheres grávidas, a filha de 03 anos de uma delas e um homem com problemas médicos.
Com a atracagem do Sea Watch 3, o Mediterrâneo central permanece sem embarcações humanitárias, uma vez que os 558 migrantes resgatados pelo navio Geo Barents, da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), completaram o seu desembarque no porto de Augusta na última quinta-feira.
Um total de 67.040 migrantes chegaram a Itália em 2021, sensivelmente o dobro dos 34.154 que chegaram em 2020, segundo os dados publicados pelo Ministério do Interior.
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