Num comunicado publicado na sua página de internet, a AML informou que a campanha gerou 4.153 novos pedidos do cartão Lisboa Viva “para passageiros regulares da rede de transportes da área metropolitana de Lisboa, o que corresponde a uma subida de 44% relativamente a 22 de setembro de 2015″.
Para a AML, isto mostra que “é possível fazer crescer o número de utentes do sistema público de transportes.”
“Só serão possíveis transportes públicos melhores em quantidade e qualidade, a preços comportáveis, estimulantes de uma mobilidade sustentável e da atividade económica dinâmica, se se recuperarem os passageiros para o sistema de transportes coletivos”, lê-se no comunicado.
No âmbito da campanha, os operadores de transportes públicos da AML ofereciam um mês aos novos clientes que aderissem ao passe intermodal (vários meios de transportes) no dia 22 de setembro, no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade.
A iniciativa pretendia sensibilizar e convidar à utilização dos transportes públicos e, simultaneamente, estudar a utilização da rede e sistema tarifário de transportes.
“Nesse âmbito, foi também possível identificar as fragilidades do sistema de transportes”, nomeadamente “na informação ao público, que indicam claramente a necessidade de melhorar o atendimento”, referiu a AML.
A Área Metropolitana de Lisboa é também a Autoridade Metropolitana de Transporte e é composta pelos municípios de Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.
Aderiram à campanha a Barraqueiro Transportes (Ribatejana, Boa Viagem, Mafrense e Oeste), Henrique Leonardo da Mota, Isidoro Duarte e JJ. Santo António, Rodoviária de Lisboa, Scotturb, Transportes de Lisboa (o que inclui a Carris, o Metropolitano e a Transtejo), Transportes Coletivos do Barreiro, Transportes Sul do Tejo, Vimeca, CP — Comboios de Portugal, Fertagus e Metro Transportes do Sul.
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