"Estamos todos do mesmo lado para resolver também esse problema, que é uma chaga. E, por isso, quer da parte da Igreja, quer da parte de todas as entidades onde possa haver resposta... cá estamos, e nós estamos também", disse aos jornalistas, quando questionado pela Lusa sobre a decisão papal, antes de presidir à missa da 31.ª Festa de Natal da Comunidade Vida e Paz, na Cantina da Cidade Universitária, em Lisboa.
O Papa Francisco decidiu abolir o segredo pontifício para os casos de abuso sexual por parte de membros do clero num decreto publicado na terça-feira pelo Vaticano, em resposta a uma das reivindicações das vítimas.
Com a nova instrução, as queixas, processos e decisões referentes a esses casos não estarão sujeitos ao sigilo pontifício.
As vítimas de abuso sexual pediram insistentemente a abolição da prática da Igreja Católica de impor regras de silêncio e confidencialidade aos casos judiciais do Vaticano relacionados com pedofilia praticada por membros do clero, considerando que os agressores estavam protegidos.
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