“Vamos rebatizar o Estádio San Paolo de Diego Armando Maradona!!!”, escreveu o autarca no Twitter, destacando a influência do astro argentino na cidade.
Esta sugestão do edil seguiu-se a uma outra publicação, em que elogiou o argentino.
“Diego Armando Maradona, o mais imenso jogador de futebol de todos os tempos, morreu. Diego fez sonhar o nosso povo, redimiu Nápoles com o seu génio. Em 2017 tornou-se nosso cidadão honorário. Diego, napolitano e argentino, deu-nos alegria e felicidade! Nápoles ama-te!”, escreveu o político.
A cidade de Nápoles, onde jogou entre 1984 e 1991, e onde foi campeão em 1987 e 1990, decretou luto oficial ao receber a “notícia trágica num ano péssimo”.
“O amor de Nápoles por Diego é visceral (...) Com ele e através do futebol, parece incrível, Nápoles ressurgiu com o 'Scudetto' de 1987. Maradona é um homem que uniu todos os napolitanos do mundo e adeptos de outras equipas ", acrescentou o autarca.
Emocionado, o dirigente disse ainda que “Maradona é Nápoles”, destacou a sua genialidade “única” e assumiu que apesar de uma forma de vida “discutível”, Maradona acabou por melhorar a fama de uma cidade “sobre a qual sempre houve preconceito e discriminações”.
A cidade está atualmente confinada devido à pandemia do coronavírus, contudo muitos adeptos acenderam velas e concentraram-se nas praças do seu pitoresco bairro espanhol junto aos murais do astro que recordam.
A morte de Maradona foi igualmente lamentada pelas mais altas entidades políticas do país, como o primeiro- ministro, Giuseppe Conte, que destacou o valor do “inigualável” Maradona.
“O mundo inteiro lamenta a perda de Maradona, que com seu talento incomparável escreveu páginas inesquecíveis na história do futebol. Adeus eterno campeão”, postou no Twitter Giuseppe Conte, conhecido apaixonado pelo futebol.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luigi di Maio, oriundo de Nápoles, postou uma foto de Maradona a quem considerou “o melhor de sempre”.
Maradona, considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu hoje na sua residência, na Argentina, aos 60 anos, anunciou o seu agente e amigo Matías Morla.
Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia y Esgrima, sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 2001, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA ganhos ao serviço dos italianos do Nápoles.
O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte de Maradona.
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