Sobre a instabilidade política que se vive na Venezuela, o chefe de Estado declarou aos jornalistas estar a “acompanhar atentamente” a situação, mas ressalvou: “Tenho feito questão de não me pronunciar sobre essa matéria”.
Falando à margem de uma visita à Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa advogou que há naquele país sul-americano uma “comunidade portuguesa próxima dos acontecimentos”, e portanto “é prudente que nenhuma autoridade portuguesa faça qualquer comentário sobre o que se passa na Venezuela”.
Instado pelos jornalistas a comentar os protestos em Almeida, no distrito da Guarda, sobre o encerramento de um balcão da CGD, o Presidente da República seguiu também esse sentido.
“Neste momento não me queria pronunciar sobre essa matéria”, vincou, assinalando não ter “elementos” para se pronunciar sobre a matéria. Marcelo assegurou também não ter recebido qualquer pedido formal de audição sobre o caso.
Marcelo Rebelo de Sousa esteve esta tarde na Biblioteca Nacional, onde destacou o lançamento da obra “Cantigas medievais galego-portuguesas: corpus integral profano”, coordenada por Graça Videira Lopes, tendo também tido contacto com alguns dos exemplares mais antigos e emblemáticos que a referida biblioteca conserva.
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