Num breve discurso, numa cerimónia no Palácio de Belém, Marcelo Rebelo de Sousa disse que nos últimos tempos “tem sido referido a importância de as Forças Armadas tomarem em consideração que vivemos num Estado de Direito Democrático”.

“Eu diria ao mesmo tempo que o Estado de Direito Democrático existe porque existem as Forças Armadas, porque as Forças Armadas permitiram a sua construção, permitiram a Constituição que temos, com a democracia que vivemos, e respeitar o Estado de Direito Democrático é, em primeira linha, respeitar as Forças Armadas, o que vossa excelência fez, cumprindo a sua missão”, declarou, dirigindo “palavras sentidas” ao ex-CEMA.

O almirante Macieira Fragoso terminou o mandato de três anos na chefia do Estado-Maior da Armada e será hoje substituído no cargo por António da Silva Ribeiro.

Na cerimónia de imposição da Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que a condecoração “não é uma obrigação sem sentido ou sem conteúdo”, mas antes o reconhecimento “de méritos” numa função essencial e das “qualidades pessoais e funcionais” de competência e lealdade.

Depois de receber a condecoração, o almirante Macieira Fragoso agradeceu a homenagem e as “palavras generosas” do Presidente da República, dizendo que chega hoje ao fim da sua carreira de 45 anos: “no fim, aquele sentimento do dever cumprido é aquilo que mais nos pode tranquilizar”, afirmou.

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e os chefes dos ramos militares e do Estado-Maior-General das Forças Armadas marcaram presença na sessão.

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