“Vou e sei que lá estará também o senhor presidente da Assembleia da República e o senhor primeiro-ministro e tentaremos ir, o que não é muito fácil, hoje a todas as cerimónias fúnebres, que são muitas e em locais distantes, e ainda aquela que se realiza amanhã”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, em Aveiro, à margem do encerramento do Encontro Nacional da Juventude.
O chefe de Estado explicou que vai “apresentar às famílias e às comunidades (…) o pesar do povo português que compreende a importância daquele contributo daqueles militares, daqueles servidores de segurança, que estavam em missão, a missão não tinha terminado”.
“É um tipo de abnegação e sacríficos por todos nós”, salientou.
Marcelo Rebelo de Sousa disse não ter ainda falado com as famílias dos cinco militares da GNR que morreram, na sexta-feira, e que deixou esse momento para hoje: “Na altura em que fui, fui muito rápido na ida ao ponto de comando porque estavam em curso operações e eu não queria, obviamente, ter qualquer intervenção aí, as famílias ainda não tinham chegado e tinham situações muito diferentes, havia umas que ainda tinham muita esperança e ouras já não tinham esperança”.
O helicóptero de combate a incêndios florestais caiu no rio Douro na sexta-feira, próximo da localidade de Samodães, Lamego, transportando um piloto e uma equipa de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) que regressavam de um fogo no concelho de Baião.
O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.
Ainda na sexta-feira foram localizados os corpos de quatro militares da GNR. O quinto foi localizado no sábado à tarde, depois de intensas buscas no local.
As causas do acidente ainda não são conhecidas.
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.
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