“Não é, de todo, a linha na qual nós entendemos que é preciso fazer avançar o projeto europeu e isso preocupa-nos bastante”, referiu Marta Temido, que arrancou o quinto dia de campanha em Castelo Branco, onde viveu parte da sua infância.
Na quinta-feira, o candidato da Aliança Democrática, Sebastião Bugalho, tinha pedido ao PS para decidir se a atual presidente da Comissão Europeia fez um “excelente mandato” ou se “é cúmplice da extrema-direita putinista”.
Numa arruada pelo coração da cidade, Marta Temida respondeu aos jornalistas que Ursula von der Leyen teve um papel importante, “num conjunto de respostas relacionados com uma maneira de responder diferente à pandemia e à crise energética”.
“Mas, há um outro conjunto de dimensões, em termos sociais, no qual o projeto político da senhora von der Leyen não nos representa”, sustentou.
Segundo a antiga ministra da Saúde, o que o PS nacional defende está em linha com as propostas de Nicolas Schmit, o candidato dos Socialistas Europeus a presidente da Comissão Europeia.
“Muito preocupado com os temas da habitação, do emprego, melhores salários, questões dos equilíbrios entre as transições digital e verde e aquilo que também são os rendimentos das pessoas, na agricultura, empresas e famílias”, indicou.
Comentários