“A Infraestruturas de Portugal fará o levantamento, está a fazer o levantamento de todas as intervenções que forem necessárias”, disse o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, em audição na Assembleia da República.

Questionado sobre as infraestruturas que se mantêm cortadas, na sequência do mau tempo, o governante explicou que “obviamente, ainda não oferecem condições de segurança” para reabrir.

“O que pode abrir, abre, o que não pode abrir, não abre. Abre quando tiver condições. Algumas delas vão necessitar de intervenção”, o que atrasa a reabertura, vincou o ministro.

A chuva intensa e persistente que caiu na terça-feira causou mais de 3.000 ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas, afetando sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém.

No total, há registo de 83 desalojados, segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), e o mau tempo levou também ao corte e condicionamento de estradas e linhas ferroviárias, que têm vindo a ser restabelecidas.

Na zona de Lisboa a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, situação que está regularizada na maior parte dos casos. Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal.

Segundo a ANEPC, estão “cinco planos municipais de emergência ativos”, quatro no distrito de Portalegre e um em Santarém, mantendo-se em estado de alerta amarelo os planos especiais de emergência para as bacias dos rios Tejo e Douro devido ao risco de cheias.

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