Conta o The Guardian que, na Austrália, pode vir a ser perguntado aos trabalhadores do McDonald's se pretendem incluir benefícios não monetários nos seus acordos de pagamento, de forma a que estes sejam uma mais-valia para cada um.
Esta medida pode ajudar a diminuir as penalizações para a empresa relativas aos alimentos que os funcionários consomem nas suas pausas. Para concretizar a ideia, a companhia de fast-food já submeteu um inquérito ao Senado australiano.
No país, um projeto de lei especifica que a Comissão de Trabalho Justo pode considerar os benefícios gerais, incluindo benefícios não monetários, ao decidir se aprova um acordo de pagamento. Todavia, esta proposta gerou reação dos sindicatos, que têm vindo a argumentar contra este tipo de benefícios.
Para a McDonald's, "esta proposta garantiria que houvesse uma avaliação holística sobre se um funcionário estaria em melhor situação geral" devido aos benefícios não monetários, neste caso incluindo produtos alimentares.
Para esclarecer a situação, a cadeia de fast-food referiu ainda em comunicado que as refeições "não seriam usadas no lugar de tratamento e pagamento justo e equitativo para todos os funcionários".
Segundo a procuradoria-geral australiana, "para muitos funcionários, benefícios não monetários, como acordos de trabalho flexíveis, costumam ser relevantes para saber se estes ficam numa situação melhor".
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