“Decidimos que não era possível esperar mais, dado o estado da via, e vamos avançar com esse processo de pavimentação. É uma decisão que tomaremos ainda este ano, no mês de dezembro, em câmara. Depois terá os procedimentos concursais. É uma obra que durará cerca de um ano, não afetará a circulação durante os dias de semana, concentrar-se-á à noite e aos fins de semana, e, por isso, a Segunda Circular, durante os dias de semana, de manhã e à noite, manterá a sua funcionalidade”, disse.
Em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação do plano de requalificação da frente ribeirinha lisboeta, Medina salientou que “não será uma mudança face ao que existe hoje”, mas obras de manutenção para pavimentação, pinturas e iluminação pública, orçadas em quatro milhões de euros.
“Nós demoramos este tempo de tomada de decisão não por nenhuma vontade que tenhamos tido. A nossa ambição era ter um projeto mais vasto, que permitisse fazer uma via dedicada ao transporte público”, disse, salientando que não foi possível “em tempo haver um acordo” com a concessionária Brisa “que permitisse fazer a ligação da Segunda Circular à A5 com um corredor dedicado ao transporte público, como era vontade também das Câmaras de Oeiras e de Cascais”.
Por outro lado, Medina tem “a ambição” de duas obras a Norte e a Oeste para “tornar bastante mais claras as ligações entre a A1 e a CRIL e entre o IC19 e a CRIL, de forma a retirar carros para a CRIL”, que é mais hoje a circular de Lisboa do que a Segunda Circular, “que é hoje uma via muito mais urbana”.
“Na reconfiguração das infraestruturas do Aeroporto, é importante que os acessos de fora da cidade de Lisboa sejam feitos fundamentalmente por norte através da CRIL e não a partir de dentro da cidade de Lisboa, como hoje acontece, porque nós hoje temos milhares de carros a entrar na cidade de Lisboa cujo destino é o Aeroporto”, destacou.
“São obras que têm de ser calendarizadas pela Infraestruturas de Portugal (IP) e realizadas e nós aguardamos que dentro do ‘pipeline’ das obras que têm para fazer pelo país possam fazer subir estas na escala, que é isso que vai permitir retirar circulação da cidade de Lisboa e colocar o trânsito de atravessamento no sítio onde deve ser colocado, que é na CREL e na CRIL e não na Segunda Circular”, acrescentou.
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