“Nós estamos a exigir, a partir da Assembleia Nacional Constituinte, que se investigue todos e cada um dos casos e que paguem com todo o peso da lei aqueles que são responsáveis”, disse numa entrevista ao canal privado Globovisión.
Questionado sobre quais candidaturas da coligação opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) deveriam ser investigadas, Rodríguez referiu como exemplo Ismael García, do estado de Aragua (centro-norte), acrescentando que estes casos podem ocorrer em “outros estados”.
Citou ainda a candidatura de Alfredo Díaz, do estado de Nova Esparta.
“Nós temos que dizer que os responsáveis destes atos que provocaram mais de 200 mortos – mais de 120 segundo os dados do Ministério Público – (…) devem pagar por estes crimes”, sublinhou.
No dia 14 de agosto, o poderoso dirigente do partido do Governo (Partido Socialista Unido da Venezuela/PSUV) e membro da Assembleia Nacional Constituinte Diosdado Cabello declarou que a ANC vetará os candidatos às eleições para governador, previstas para outubro, que “instigaram a violência” durante os protestos do início do ano.
Uma semana antes Cabello referiu que os opositores que queiram ser candidatos a governador deverão ter um certificado de “boa conduta” expedido pela ANC.
Na segunda-feira, o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, insistiu que quem não reconheça a ANC, não poderá ser governador.
As eleições regionais na Venezuela estão convocadas para o próximo 15 de outubro e os candidatos do Governo e da oposição encontram-se em campanha até ao dia 12 do próximo mês.
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