O governo húngaro lançou esta semana uma campanha em que acusa o presidente da Comissão Europeia e o filantropo milionário George Soros (de origem húngara) de facilitarem a imigração e de imporem a partilha de refugiados entre os 28 países membros da União Europeia (UE).
“Apoio plenamente (Juncker) e direi isso mesmo de forma clara nas conversas com o governo húngaro”, disse hoje Angela Merkel, numa conferência de Imprensa, em Berlim, onde repudiou a campanha do governo liderado por Viktor Orbán.
Não é a primeira vez que o governo de Orbán lança uma campanha deste tipo contra a UE ou contra Soros, com acusações de interferência abusiva em matérias relacionadas com imigração, mas sem fornecer provas concretas desses abusos.
O governo húngaro reitera que Soros, em conluio com o presidente da Comissão Europeia, tem desenhado planos para trazer milhões de refugiados para a Europa, ainda em colaboração com as Nações Unidas.
Na terça-feira, o governo de Vikton Orbán lançou nova campanha nos média em que repete as acusações contra Junker e Soros, perguntando: “Você também tem direito a saber o que Bruxelas está a preparar”.
Jean-Claude Junker já reagiu, dizendo que Orbán não tem lugar no Partido Popular Europeu e remetendo as acusações para o plano de políticas radicais xenófobas.
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