As obras de prolongamento das linhas Amarela e Verde do metro de Lisboa obrigaram à ocupação, durante 16 meses, de alguns imóveis na Travessa do Pasteleiro para serem alvo de intervenções de reforço estrutural, suportadas pela transportadora.
“Estamos neste momento a negociar com eles os acabamentos, a ver se estão todos de acordo e, portanto, em maio, como estava previsto, vamos devolver a casa às pessoas”, disse Rui Pina, engenheiro do Metropolitano, durante uma visita ao estaleiro da futura estação de Santos, na Rua das Francesinhas.
Segundo o responsável, um prédio entre os números 41 e 44 será devolvido “em princípio em agosto. Estamos dentro dos prazos que inicialmente foram acordados com as pessoas”, disse, acrescentando esperar que “as pessoas também fiquem mais contentes com as casas”, que nalguns casos são “novas”.
O Metropolitano ocupou as casas desde janeiro de 2023 para intervenções de reforço estrutural, obras pagas pela transportadora. A necessidade de ocupação temporária destes imóveis, segundo o Metropolitano, surgiu após “vistorias técnicas aprofundadas” na freguesia da Estrela, na Travessa do Pasteleiro e na Avenida D. Carlos I, num total de 32 frações.
Além das obras, os custos suportados pela transportadora incluem indemnização aos senhorios, residentes e proprietários e “o realojamento dos residentes pelo período da ocupação”.
Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a Linha Circular ligará a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede.
Tem inauguração prevista em 2025 e irá criar um novo anel circular no centro de Lisboa, a que se somam interfaces com vários modos de transporte.
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