“Nos dias 03 e 10 de dezembro prevê-se que o serviço de transporte tenha início a partir das 10:30”, referiu o Metropolitano de Lisboa, em comunicado.

Normalmente, o serviço funciona entre as 06:30 e as 01:00 nas quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

“Ao longo do período que decorre até à data das greves, o Metropolitano de Lisboa continuará a promover diálogo com os sindicatos tendo em vista um entendimento que permita a suspensão das referidas greves”, garantiu a transportadora.

Os trabalhadores exigem ao Metropolitano de Lisboa os pagamentos das denominadas variáveis, ou seja, trabalho suplementar e feriados, e o cumprimento do Acordo de Empresa.

Em 06 e 14 de novembro, foram também cumpridas duas paralisações parciais que tiveram uma adesão a rondar os 90%, segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), e que levaram à não abertura de todas as estações até meio da manhã.

Esta semana, os sindicatos admitiram que as greves parciais podem ser suspensas se obtiverem uma resposta positiva do conselho de administração às suas reivindicações.

Na sequência de uma reunião recente com a administração, Sara Gligó, da Fectrans, disse que a transportadora assumiu pagar “este ano as variáveis referentes a 2023 e 2024 e isso não aconteceu”.

O Metropolitano de Lisboa esclareceu na altura que sempre pagou “todas as remunerações”, inclusive relativas a trabalho suplementar e em dias de descanso, e que ainda não dispõe de decisões judiciais que permitam alterá-las: “Não existe qualquer dívida ou pagamento em atraso no Metropolitano de Lisboa E.P.E. aos seus trabalhadores.”