
Israel e o Hamas “estão muito perto de um acordo sobre Gaza”, disse Trump, referindo que a Casa Branca poderá dar novas informações “durante o dia [de hoje] ou amanhã [sábado]”.
“Temos a possibilidade de que isso aconteça”, afirmou o líder norte-americano, numa conferência de imprensa na Sala Oval ao lado do empresário Elon Musk, que hoje se despediu como membro do Governo norte-americano.
O plano, apresentado a ambas as partes pelo enviado especial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, Steve Witkoff, conta com o apoio israelita, mas encontrou resistência no Hamas, que considera que “não satisfaz nenhuma das exigências justas e legítimas” do povo palestiniano.
Entre as reivindicações dos palestinianos está “o cessar imediato das hostilidades e o fim da catástrofe humanitária”.
A proposta, que não estipula o fim definitivo da guerra em Gaza, inclui a libertação de dez reféns vivos e 18 mortos em duas etapas, em troca de um cessar-fogo de 60 dias. Também menciona a entrega imediata de ajuda humanitária, incluindo a das Nações Unidas e do Crescente Vermelho.
Face à relutância do Hamas, o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, advertiu hoje que, se o grupo palestiniano não aceitar os termos da proposta, “será destruído”.
Durante a conferência de imprensa, Trump também avançou que existe “a oportunidade de chegar a um acordo com o Irão” sobre armamento nuclear.
“Seria algo grandioso. (…) Queremos que [o Irão] seja uma grande nação. Mas não podemos permitir isso. Eles não podem ter uma arma nuclear. É muito simples. E acho que estamos bastante perto de um acordo”, revelou.
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