“Macron Macron destituição”, "Macron, a juventude saiu à rua", "Greve, bloqueio, Macron na prisão", “Resistência” e “Somos todos antifascistas” são algumas das palavras de ordem que vão sendo entoadas pelos milhares de manifestantes no início do protesto marcado para as 14:00 horas locais (13:00 de Lisboa).
Embora sem grande agitação até ao momento, mas com um grande aparato policial, a manifestação, organizada por vários sindicatos e associações estudantis, ecologistas e feministas, enche a praça parisiense e vários cartazes assumem as posições contra o "Governo Macron-Barnier", duas semanas após a nomeação por Macron do novo primeiro-ministro.
Os manifestantes, que estão organizados maioritariamente em grupos animados, deverão seguir um percurso de cerca de dois quilómetros até à praça de Nation, ocupando as ruas no centro da capital francesa, com os seus cânticos e mostrando a revolta enquanto pedem "respeito pelos votos" nas eleições legislativas.
Após a dissolução da Assembleia Nacional francesa e as eleições legislativas antecipadas de 07 de julho, a França tem vivido um momento político de fragmentação sem precedentes.
A nomeação de Michel Barnier, membro do partido conservador de direita Republicanos, tem sido muito contestada, devido à vitória, sem maioria absoluta, da coligação de esquerda Nova Frente Popular nas eleições legislativas.
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