“Não se registaram queixas sobre o seu estado de saúde”, acrescentou esta fonte na sua conta na rede social Telegram. Ao início da noite, a mãe do opositor tinha afirmados a diversos ‘media’ bielorrussos que o seu filho estava provavelmente hospitalizado devido a problemas cardíacos.
“Essas informações são falsas”, reagiu o ministério, para acrescentar que o ativista se encontra na Casa de detenção n.º 1, no centro da capital.
Um avião da companhia Ryanair que fazia a ligação entre a Grécia e a Lituânia, dois países da União Europeia, foi intercetado no domingo pela aviação bielorrussa pouco antes de entrar no espaço aéreo lituano e por ordem do Presidente Alexander Lukashenko, alegando um alerta de bomba que, segundo Minsk, se revelou falso.
Roman Protasevich, 26 anos, antigo chefe de redação do influente ‘media’ da oposição bielorrusso Nexta e que seguia a bordo do aparelho, foi detido após a chegada do avião a Minsk. Desde novembro que era considerado um “terrorista” pelas autoridades da Bielorrússia.
Exilado na Lituânia, Protasevich é perseguido na Bielorrússia por “organização de tumultos massivos”, um crime passível de 15 anos de prisão.
Os ocidentais e os críticos do regime de Alexandre Lukashenko denunciaram o desvio de avião, com alguns a referirem-se inclusive a “terrorismo de Estado”.
Os países ocidentais e os membros da NATO, incluindo o Governo português, já condenaram o desvio do avião, assim como a detenção de Protasevich, e aludiram à aplicação de sanções e outras medidas contra o Governo bielorrusso.
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