A governante garantiu que foram "dadas todas as informações, esclarecimentos e desencadeadas todas as declarações, alertas e recomendações pelas estruturas operacionais em tempo oportuno.  Do nosso ponto de vista, há um tempo para prevenir, há um tempo para agir e acompanhar os operacionais através do posto de comando nacional."

E acrescentou: "Há um momento para acompanhar os funerais e as famílias daqueles que por razões diversas perderam a vida no combate para salvaguardar a vida dos concidadãos e finalmente há um momento, como este, para falarmos ao país através dos órgãos de comunicação social.  Bem sabemos que ainda não terminou."

"É do conhecimento público que as boas práticas aconselham a que não haja intervenções desnecessárias no terreno das operações, nem intervenções e presenças desadequadas, quer no teatro de operações, quer no contexto comunicacional, por ser o tempo de informar sobre os pontos de situação, de prestação de esclarecimentos e recomendações oportunos e necessários às populações" - asseverou.

Margarida Blasco justificou hoje o seu silêncio nos últimos dias com o conselho das autoridades para “que não haja intervenções desadequadas e desnecessárias” no teatro de operações”.

“Aconselham que não haja intervenções e presenças desadequadas nos teatros de operações, por ser o tempo de informar sobre os pontos de situação ou recomendações necessárias. Foi o que fizemos”, afirmou a ministra, numa conferência de imprensa, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, no concelho de Oeiras (Lisboa).

*Com Lusa.