Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros de hoje, Maria Manuel Leitão Marques foi questionada sobre os jornalistas sobre a polémica em torno da Raríssimas.
"Sobre essa questão, que naturalmente não foi objeto de discussão no Conselho de Ministros, o Governo não tem mais nada a acrescentar. Temos que esperar pelas conclusões da Inspeção Geral do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que já foram iniciadas e que esclarecerão essas notícias que às vezes são verdadeiramente descontextualizadas", começou por responder.
De acordo a ministra da Presidência, "o Governo irá ao parlamento, onde já foi chamado, e prestará aí todos os esclarecimentos que são devidos à Assembleia da República e às senhoras e aos senhores deputados".
Perante a insistência dos jornalistas, concretamente sobre as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que hoje adiantou que o Governo já mandou uma equipa para garantir funcionamento da Raríssimas, Maria Manuel Leitão Marques reiterou: "absolutamente mais nada a dizer sobre esse assunto".
Os jornalistas quiseram ainda saber qual a posição do Governo sobre os apelos feitos hoje pelos funcionários da instituição a propósito da continuidade da Raríssimas.
"Sobre esse assunto não tenho absolutamente mais nada a dizer, embora naturalmente, como é nosso dever e é nossa competência, estaremos atentos a essa situação. Não tenho absolutamente mais nada a dizer sobre esse ponto", insistiu.
O presidente da assembleia geral da Raríssimas tomou hoje conhecimento da demissão formal de Paula Brito da Costa do cargo de presidente da associação.
Segundo Paulo Olavo e Cunha, a renúncia de Paula Brito da Costa chegou através de carta digitalizada.
Em consequência desta medida, Paulo Olavo e Cunha vai aguardar que "os diretores remanescentes solicitem a convocação de uma assembleia geral para proceder à designação dos membros dos órgãos sociais em falta, até ao final do mandato em curso (2016-2019)".
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