“Queremos muito que Portugal venha a ter uma refinaria de lítio, aliás há municípios que já tornaram público o seu interesse, mas nenhum deles é Matosinhos [distrito do Porto]”, afirmou o governante, no final de uma reunião com estruturas sindicais dos trabalhadores da refinaria da Galp de Matosinhos, que encerra este ano.
A propósito do fecho da refinaria, e questionado sobre a possibilidade de ali nascer uma refinaria de lítio, o ministro vincou que os terrenos são da Galp, sendo essa a saber que destino lhe quer dar.
Insistindo não saber qual o destino dos terrenos onde está instalada a refinaria e no facto do Governo não se pronunciar sobre o encerramento de empresas privadas, o ministro sublinhou que a sua preocupação é a segurança do abastecimento.
“Tinha [Governo] de se pronunciar sobre a segurança do abastecimento e, essa, está garantida mesma sem a existência desta refinaria”, ressalvou.
Matos Fernandes reforçou que Portugal quer aproveitar o facto de ser um país “potencialmente rico em lítio” refinando-o, criando condições para a produção de células e, depois, de baterias.
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