Alfredo Vasconcelos era, desde 2004, um dos quatro sócios da Good Mood, empresa detentora do capital social das atividades relacionadas com o Boom, festival bienal que se realiza em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.
Em declarações à agência Lusa, fonte da organização do festival salientou ter morrido “um grande amigo”: “O Alfredo era um incentivador permanente. Atento e disponível, fez sempre questão de levar um pouco mais longe a relação com Idanha e a região, um compromisso com as raízes”, é referido na nota de imprensa aobre a morte deste promotor do festival.
Fonte oficial do Boom Festival acrescentou que Alfredo Vasconcelos viveu com a equipa “20 anos de grande intensidade e alegria”.
O empresário encontrava-se doente há alguns anos, mas esteve “muito ativo e muito participativo” na edição do ano passado que juntou na vila raiana 39 mil pessoas provenientes de 178 países e 1.128 artistas.
A Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, na rede social Facebook, lamentou a morte de Alfredo Vasconcelos, que considera “uma perda irreparável para a região Centro de Portugal”, por ter sido “um visionário”.
O organismo destacou a importância do Boom Festival “pela sua abordagem sustentável e pelo impacto positivo que exerce no território e na vida dos seus habitantes”, e enalteceu o papel do administrador, que se entregou ao evento “de corpo e alma e com grande generosidade”.
“O seu empenho elevou Idanha-a-Nova ao estatuto de referência no panorama dos festivais de música internacionais. O Boom é hoje um festival reconhecido em todo o mundo”, vincou o Turismo do Centro, na mesma nota.
Alfredo Vasconcelos morreu hoje, pelas as 08:00. A Good Mood deverá manter-se no futuro com uma estrutura de quatro acionistas.
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