O ex-tesoureiro do Vaticano foi o clérigo mais poderoso da Austrália e o membro com a mais alta patente da igreja católica a ser acusado, em 29 de junho de 2017, de vários crimes de abuso sexual.
Acusações que obrigou o então ministro das Finanças do Vaticano a abandonar Roma e a comparecer numa audiência no Tribunal de Magistrados de Melbourne em 18 de julho de 2017.
Na altura, a polícia de Victoria, Estado no sul da Austrália, disse que Pell sempre negou ter cometido qualquer crime, mas acabaria por ser condenado, em 2018, por molestar dois rapazes na Catedral de St. Patrick, em 1996, na cidade de Melbourne.
Depois de 405 dias na prisão, o cardeal recorreria da sentença, tendo o Supremo Tribunal retirado todas as acusações contra ele em 2020.
George Pell serviu como arcebispo de Melbourne e arcebispo de Sidney, em seguida, tornou-se um dos principais assessores do Papa, no Vaticano onde foi ministro.
O cardeal morreu, esta terça-feira, em Roma depois de uma operação à anca.
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