Numa resposta enviada à Lusa, a NAV Portugal (Navegação Aérea de Portugal) refere que preparou um plano especial para a JMJ, tendo em conta “a complexidade do evento e a sua localização dentro dos limites da área terminal de Lisboa”.
Segundo a NAV, esse plano foi coordenado com todas autoridades civis e militares que têm competências neste setor de atividade.
Aquela entidade que controla o tráfego aéreo em Portugal refere também que durante a semana da JMJ “poderá existir a necessidade de regulações adicionais” devido à existência de zonas de exclusão aérea para proteção do voo do Papa Francisco, que visita Portugal entre 02 de 06 de agosto.
Quando foi apresentado o plano de segurança para a JMJ, o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna afirmou que este encontro vai obrigar à definição de quatro zonas de exclusão aérea nas regiões de Lisboa e Fátima, mas os voos comerciais serão permitidos nos aeroportos da capital e de Cascais.
Segundo a NAV, diariamente estão previstos, durante a semana da JMJ, cerca de 700 voos no aeroporto de Lisboa e 2.000 na Região de Informação de Voo de Lisboa, que compreende o território de Portugal Continental e o arquipélago da Madeira.
A ANA refere também que “em condições normais” o desvio de voos para outros aeroportos não acontece, mas “caso venha a ocorrer alguma disrupção não prevista”, a solução de desvio de voos do aeroporto de Lisboa para o Porto e Faro “poderá vir a ter lugar”.
A ANA salienta ainda que não estão previstos voos adicionais no aeródromo de Cascais.
O pico de tráfego deste verão ocorreu no passado dia 22 de julho com 1972 voos na região de informação de voo de Lisboa e 712 movimentos controlados pela torre de controlo de Lisboa no dia 16, refere a NAV, que estima que o pico deste verão ocorra na semana de 14 a 20 de agosto.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa para a JMJ.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo e no Parque Eduardo VII, no centro da capital.
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