O navio, operado pelas organizações não-governamentais SOS Mediterranée e Médicos Sem Fronteiras, entrou no porto pouco depois das 14:00 locais (13:00 em Lisboa).
O “Aquarius” resgatou os migrantes em duas operações diferentes em águas internacionais ao largo da Líbia na sexta-feira passada, mas foi proibido por Itália e por Malta de desembarcar os migrantes num dos seus portos.
A situação só se desbloqueou na terça-feira, devido a um acordo entre Malta e cinco países europeus — Portugal, Alemanha, Espanha, França e Luxemburgo – que se disponibilizaram para acolher cada um parte dos migrantes.
Portugal aceitou receber 30 pessoas, do “Aquarius” mas também de outras pequenas embarcações que acostaram a Malta, e vai enviar uma equipa do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a Malta, explicou na terça-feira o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
Segundo a SOS Mediterranée e os Médicos Sem Fronteiras, quase metade dos migrantes a bordo do “Aquarius” são menores não acompanhados, provenientes de países como Bangladesh, Camarões, Costa do Marfim, Egito, Eritreia, Gana, Marrocos, Nigéria, Senegal e Somália.
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