"Peço perdão por não os ter trazido de volta vivos. Estivemos perto, mas não tivemos sucesso", afirmou Netanyahu numa rara conferência de imprensa, dirigindo-se às famílias dos reféns que estavam em posse do movimento islamita palestiniano Hamas desde 7 de outubro de 2023.

O chefe do Governo israelita acrescentou que o Hamas “pagará um preço muito alto”, num momento em que as negociações entre as duas partes em conflito, mediadas por Egito, Qatar e Estados Unidos, se mantêm num impasse.

O líder israelita acrescentou também que que os objetivos de Israel eram erradicar o Hamas, trazer de volta os reféns restantes, garantir que Gaza "não represente mais uma ameaça a Israel" e permitir que as pessoas que vivem no norte de Israel retornem para as suas casas.

Recorde-se que esta declaração acontece depois do presidente norte-americano Joe Biden afirmar que Netanyahu não está "a fazer o suficiente" para garantir um cessar-fogo e um acordo de reféns. No entanto, o líder de Israel afirmou que não acredita que o presidente dos EUA realmente tenha feito esses comentários.

O primeiro-ministro israelita afirmou ainda que mantém a intenção de controlar o Corredor de Filadélfia, entre a Faixa de Gaza e o Egito, um dos pontos de bloqueio nas negociações com o movimento islamita palestiniano Hamas.

“Alcançar os objetivos da guerra passa pelo Corredor de Filadélfia”, declarou

Este assunto constitui um ponto de bloqueio nas negociações para um acordo de cessar-fogo associado à libertação de reféns em posse do Hamas desde 7 de outubro.

(artigo atualizado às 19h56)