“Digo aos líderes do mundo que nenhuma pressão, nenhuma decisão de qualquer fórum internacional impedirá Israel de se defender (...) Se Israel for forçado a permanecer sozinho, Israel permanecerá sozinho”, disse Netanyahu, esta semana, por ocasião do Dia do Holocausto, num evento em Jerusalém.
“Inúmeras pessoas decentes em todo o mundo apoiam a nossa causa justa (…) Derrotaremos os nossos inimigos genocidas”, disse o primeiro-ministro israelita no vídeo hoje divulgado nas suas redes sociais.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nas últimas horas que deixaria de fornecer armas a Israel, perante a intensificação dos ataques em Rafah, na Faixa de Gaza.
Após este anúncio da Casa Branca, algumas autoridades israelitas, como o seu representante nas Nações Unidas, Gilad Erdan, manifestaram a sua deceção, considerando que o gesto “dá esperança” aos “inimigos de Israel”.
Outros líderes israelitas, como o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, endureceram o tom e chegaram ao ponto de ligar Biden ao Hamas, o que lhe valeu uma reprimenda do presidente de Israel, Isaac Herzog.
O Governo israelita deverá reunir-se ao longo do dia de hoje para abordar esta decisão de Biden, que há poucos dias sublinhou que os Estados Unidos permaneceriam sempre ao lado de Israel apesar das diferenças.
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