Segundo o estudante, as associações estão a preparar um 'kit' do caloiro e vão disponibilizar informação ‘online’ nas redes sociais.
“Sabemos que os jovens utilizam muito as redes sociais e vamos apostar, para já, nos conteúdos digitais. Já tivemos alunos a questionarem sobre dificuldades em fazer a matrícula, por exemplo. Estamos a apoiar os novos alunos desta forma”, explicou.
Joel Rodrigues sublinhou que “atividades presenciais, nesta fase, não haverá”.
“Em cerca de duas semanas de aulas já tivemos na ESTG três casos positivos de covid-19. Temos de ser prudentes. Vamos acompanhar a evolução da pandemia e, quem sabe, no segundo semestre poderemos organizar alguma coisa, se a situação estiver mais controlada”, referiu.
Num comunicado, o Politécnico de Leiria anunciou ainda que os recém-chegados poderão conhecer os 'campi', as escolas e as unidades de investigação, os serviços académicos e de ação social, as bibliotecas, os laboratórios, as exposições, bem como as parcerias com as comunidades locais onde se inserem as cinco escolas do Politécnico (Leiria, Caldas da Rainha e Peniche) e o Núcleo de Formação de Torres Vedras.
As atividades de integração propostas englobam ainda mostrar aos novos estudantes a cultura da Região de Leiria e Oeste, nas mais variadas vertentes: ambiental, monumental, turística, empresarial e cultural, com várias visitas e iniciativas, respeitando as devidas recomendações das autoridades de saúde.
O Politécnico de Leiria referiu ainda que reforçou e diversificou as estratégias de integração dos novos estudantes, de modo a proporcionar que estes estudantes tenham atividades que permitam o conhecimento institucional e para que a sua adaptação ao contexto académico de ensino superior seja uma prioridade neste arranque do ano letivo.
"Neste contexto, foi também decidida a suspensão da realização de atividades de praxe académica presencial".
Assim, foi assinado um compromisso para a receção e integração dos novos estudantes, entre o presidente da instituição, Rui Pedrosa, do provedor dos estudantes, Pedro Gonçalves, e das cinco associações académicas, através dos seus presidentes, Tânia Arcanjo (AE Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, em Leiria), Joel Rodrigues (AE Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Leiria), Mónica Costa (AE Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha), Diogo Seabra (AE Escola Superior Turismo e Tecnologia do Mar, em Peniche) e Daniela Vilelas (AE Escola Superior de Saúde de Leiria).
“Num ano particularmente desafiante é, pois, absolutamente necessário que o Politécnico de Leiria e a sua comunidade académica sejam um exemplo de respeito pelas normas de saúde que as autoridades têm amplamente divulgado. No entanto, é também um ano em que os novos estudantes vão necessitar ainda de mais apoio e ações criativas de integração”, destacou Rui Pedrosa, citado na nota de imprensa.
O presidente entende que “este compromisso conjunto revela o sentido de responsabilidade das associações de estudantes para a saúde pública e bem comum, ao suspenderem as iniciativas de praxe presenciais, mas a contribuírem ativamente para a integração dos novos estudantes em múltiplas atividades, facto que é absolutamente decisivo para a sua adaptação ao contexto do ensino superior e para que rapidamente também se sintam Politécnico de Leiria”.
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