Segundo declarou à Lusa o presidente da câmara municipal, em causa está uma unidade a instalar na zona industrial da freguesia de Paramos para conservação e congelação de produtos marinhos, e fabrico de pasta alimentar derivada dessa matéria-prima.
"A fábrica é completamente nova e o pedido de licenciamento com o respetivo projeto de arquitetura deu entrada a semana passada nos serviços da Câmara Municipal de Espinho", informou Joaquim Pinto Moreira, contando “que a obra se inicie dentro de seis meses”.
Implantada num terreno de 11.000 metros quadrados, a fábrica deverá ocupar 4.000 e, segundo o presidente da autarquia, "vai gerar mais de 70 postos de trabalho", sendo a respetiva produção orientada "para o mercado nacional e para exportação".
Pinto Moreira defende que a nova unidade dará assim seguimento à tradição de um município marcado pela arte xávega e pela relevância histórica da já extinta conserveira Brandão Gomes, cujo edifício requalificado acolhe atualmente o Fórum de Arte e Cultura de Espinho, o Museu Municipal de Espinho, o Consulado da Guiné-Bissau e um Espaço do Cidadão.
"Estão à vista os resultados e as oportunidades abertas pelo novo Plano Diretor Municipal e por uma estratégia de ordenamento do território e de requalificação urbana atrativa para o investimento privado", afirmou o presidente da câmara.
Segundo o autarca, "a implantação desta nova fábrica, com uma grande componente de inovação e diferenciação de produtos, foi disputada por municípios vizinhos, mas o promotor do investimento preferiu as condições do concelho de Espinho".
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