Foi o condado de Rockland que notificou as autoridades sobre o casamento planeado para a próxima segunda-feira em Williamsburg, Brooklyn. "Fomos informados de que estava a acontecer. Fizemos uma investigação e descobrimos que possivelmente era verdade. Havia um grande casamento planeado que violaria as regras de reuniões", disse Cuomo numa conferência de imprensa.
Segundo a imprensa local, tratava-se de um casamento importante na comunidade de judeus ortodoxos.
À semelhança de outras cidades e países, a fase quatro do plano de reabertura de Nova Iorque limita as reuniões sociais a um máximo de 50 pessoas. Para eventos religiosos dentro de templos, a capacidade deve ser limitada a 33% da capacidade total.
Elizabeth Garvey, conselheira de Cuomo, disse aos jornalistas que "mais de 10.000 pessoas planeavam comparecer" ao casamento.
"Podem casar-se, mas não podem convidar mil pessoas para o casamento. No final do dia consegue-se o mesmo resultado. E é mais barato também!", brincou o governador.
Nova Iorque foi o epicentro nacional da pandemia de coronavírus na primavera, que deixou mais de 23.800 mortos na cidade.
A situação acabou controlada, mas nas últimas semanas a taxa de testes positivos aumentou em alguns bairros da cidade e nos subúrbios, especialmente em áreas com uma forte população de judeus ortodoxos.
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