O estado de Nova Iorque, onde mais de 7.000 casos e 38 mortes foram relatados, ordenou uma quarentena obrigatória a partir da tarde de domingo para seus quase 20 milhões de habitantes.
Illinois promulgou uma medida de quarentena semelhante e horas antes, na Califórnia, com mais de 1.000 casos e 19 mortes, também tinha ordenado que os seus 40 milhões de habitantes ficassem em casa.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saudou a quarentena obrigatória imposta pelos governadores de Nova Iorque e Califórnia - quando se pronunciou Illinois ainda não tinha feito a declaração de quarentena -, mas disse que não considera que uma quarentena nacional seja necessária.
"Não achamos que uma quarentena em todo país seja necessária", disse, afirmando que os Estados Unidos estão "a ganhar" a guerra contra o vírus. Mas, acrescentou, "eles estão a tomar medidas fortes. Eu aplaudo", disse Trump, referindo-se ao governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, e ao governador da Califórnia, Gavin Newsom.
Logo após as declarações de Trump, o governador de Illinois também ordenou uma quarentena obrigatória, seguida por uma medida idêntica em Connecticut.
O presidente americano também anunciou nesta sexta-feira que os Estados Unidos e o México concordaram com uma restrição de fronteira que somente permite travessias essenciais, a partir de sábado.
A medida, semelhante à anunciada anteriormente com o Canadá, é necessária para evitar a "propagação da infecção" entre funcionários da fronteira, migrantes e o público em geral, acrescentou Trump.
Em toda a Europa, os governos mantém medidas rigorosas de quarentena, que deixam as avenidas e praças do continente vazias e silenciosas, mesmo no clima de primavera cada vez mais quente.
França, Itália, Espanha e outros países europeus ordenaram que seus residentes permanecessem em suas casas, em alguns casos ameaçando multar aqueles que não cumprirem a ordem. Na Alemanha, a Baviera se tornou a primeira região a impor uma quarentena, que durará duas semanas.
O Reino Unido, alinhando-se com os países da União Europeia, anunciou igualmente restrições mais severas, incluindo o fecho de bares, restaurantes e teatros.
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