O financiamento, feito ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa, com a garantia do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), vai permitir que as obras para o novo ‘campus’, que arrancaram em setembro de 2016, estejam concluídas a tempo do início do ano letivo de 2018-2019.
No encontro marcado pela assinatura do contrato de empréstimo, que decorreu hoje em Carcavelos, estiveram presentes o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, o vice-presidente do BEI, Román Escolano, o diretor da Nova SBE, Daniel Traça, e o presidente da Fundação Alfredo de Sousa, Pedro Santa Clara.
Carlos Moedas elogiou o FEIE pela aposta na “manutenção da excelência das universidades e centros de investigação europeus”, acrescentando que este tipo de investimentos está a “preparar o caminho para o crescimento e a competitividade”.
O comissário europeu considerou ainda que das “novas e excelentes instalações sairá a próxima geração de eminentes líderes empresariais de Portugal”.
Román Escolano destacou o impacto positivo desta aposta para o aumento “da capacidade de ensino e investigação de um dos mais importantes estabelecimentos de ensino da União Europeia”.
Com o novo ‘campus’, a Nova SBE pretende transformar o ensino superior da Faculdade de Economia num ativo das exportações portuguesas. O diretor da instituição explica que o objetivo é criar “um espaço aberto e diverso, de diálogo e debate” que atraia alunos, empresas e professores estrangeiros.
Este ano entraram cerca de 600 novos alunos em mestrado, 95 deles alemães e 50 italianos, num total de 40 nacionalidades.
As novas instalações, localizadas junto à praia de Carcavelos, vão permitir acolher 3.200 estudantes, mais 700 em relação à capacidade do atual ‘campus’ em Campolide, num espaço que ocupa cerca de 84 mil metros quadrados de terreno.
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