“Vamos atingir o nosso objetivo de derrubar o Hamas”, afirmou Katz, cuja principal missão é fazer regressar a casa os reféns que estão presos pelas milícias palestinianas em Gaza desde 07 de outubro.
“O nosso compromisso como país e como ministério é, antes de mais, trazer os reféns para casa com novas iniciativas, exercer pressão a nível mundial”, afirmou o novo governante, em Jerusalém, numa cerimónia em que recebeu as novas funções do seu antecessor, Eli Cohen.
Um compromisso que mais tarde sublinhou na sua conta da rede social X.
Katz referiu também a importância de Israel manter a legitimidade internacional para continuar a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza e contra o Hezbollah no Líbano.
Na semana passada, os cargos foram trocados entre Katz e Cohen, que agora assume a pasta da Energia, como parte de um acordo de rotação alcançado pelo partido Likud no ano passado.
Katz, que ocupou o cargo entre fevereiro de 2019 e maio de 2020, assume a pasta dos Negócios Estrangeiros em plena campanha militar na Faixa de Gaza e num momento crucial para a diplomacia israelita, criticada por grande parte da comunidade internacional pela sua resposta aos atentados do Hamas de 07 de outubro.
O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado após um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 07 de outubro, quando 1.140 pessoas, na maioria civis e incluindo cerca de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas. Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem em Gaza.
Em retaliação, Israel, que prometeu destruir o movimento islamita palestiniano, bombardeia desde 07 de outubro a Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local liderado pelo Hamas, já foram mortas mais de 22.000 pessoas — na maioria mulheres, crianças e adolescentes — e feridas mais de 54 mil, na maioria civis, destruídas a maioria das infraestruturas e perto de dois milhões forçadas a abandonar as suas casas, a quase totalidade dos 2,3 milhões de habitantes do enclave.
A população da Faixa de Gaza também se confronta com uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.
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