“É uma ideia fantástica, diferente de tudo o que existe e muito necessária para a divulgação e promoção do futebol português, em Portugal e no mundo”, afirmou Nuno Santos em declarações à Lusa.
Segundo salientou, o projeto que lhe foi apresentado pela FPF “é entusiasmante”, pelo que não precisou “de pensar duas vezes para dizer sim a Fernando Gomes” (presidente da federação).
“Identifico-me com o trabalho desta equipa FPF e com o muito que tem sido feito nos últimos anos. Ser convocado para integrar um projeto na equipa de todos nós é uma extraordinária oportunidade profissional e uma honra”, sustentou Nuno Santos.
À Lusa, o jornalista admitiu que este convite o “tocou do ponto de vista pessoal”: “Sempre me vi como um adepto da seleção. Tive oportunidade de acompanhar a seleção no caminho para a vitória no Euro 2016 e neste mundial já fui a Sochi ver o inesquecível jogo com a Espanha”, disse, agradecendo a Fernando Gomes “a confiança e a oportunidade profissional” que lhe permite “voltar a trabalhar” em Portugal.
O jornal Público noticia hoje que Nuno Santos “vai dirigir a plataforma de conteúdos da Federação Portuguesa de Futebol, que incluirá um canal de televisão que estará no ar em [março de] 2019”, com a designação “11”.
Segundo o diário, “os planos da FPF incluem um canal de televisão em nome próprio, a alcançar quatro milhões de lares logo à partida, dedicado ao acompanhamento de jogadores, técnicos e responsáveis da modalidade”, pretendendo-se que este seja “um meio relevante no panorama audiovisual português, focando-se no futebol e contrabalançando a análise extensiva de ‘casos’ feita por outros canais”.
“Haverá uma aposta nos diretos e na interação através das redes sociais e não está afastada a hipótese de o canal ir a jogo no mercado dos direitos de transmissão de campeonatos”, acrescenta o Público.
A participação neste projeto significa o regresso de Nuno Santos a Portugal, após ter estado nos últimos dois anos a dirigir a unidade de negócios da produtora e distribuidora de conteúdos ‘The Story Lab’, com sede em Londres e ligada à multinacional Dentsu Aegis Network.
O jornalista estreou-se na rádio aos 17 anos, tendo sido repórter e ‘pivot’ de televisão durante a década de 90 e exercido depois funções ligadas à programação e à gestão de conteúdos.
Trabalhou na SIC, na SIC Notícias e na RTP, de onde saiu para desempenhar um cargo de gestão de conteúdos no grupo sul-africano de comunicação Multichoice.
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