“Os Estados Unidos têm enviado um número recorde de armas para Israel. Agora, estão a colocar em perigo as vidas das suas tropas ao enviá-las para gerir um sistema de mísseis norte-americano em Israel”, disse Araghchi, numa mensagem publicada na rede social X.
O ministro garantiu que os iranianos fizeram um “esforço enorme, nos últimos dias, para conter uma guerra aberta” na região, mas que o Irão “não tem linhas vermelhas” quando se trata de defender “o seu povo e os seus interesses”.
A mensagem é acompanhada por um gráfico que reflete em dólares toda a ajuda militar prestada pelos Estados Unidos a Israel desde 1960.
Os meios de comunicação israelitas noticiaram nas últimas horas, citando fontes norte-americanas, que Washington está a estudar a possibilidade de enviar o sistema avançado “Terminal High Altitude Area Defense (THAAD)” para Israel para proteger o seu aliado no caso de um ataque iraniano mais poderoso.
Israel anunciou que irá responder ao ataque de 01 de outubro, quando o Irão lançou cerca de 200 projéteis, incluindo mísseis balísticos, contra o território israelita e, tomando esta resposta israelita como certa, os Estados Unidos estão a estudar fórmulas defensivas para a próxima vaga de retaliação.
Um responsável norte-americano confirmou ao jornal The Times of Israel que estão a estudar o possível envio do THAAD, mas que ainda não foi tomada uma decisão sobre o assunto.
Um relatório do Congresso de abril especificou que os Estados Unidos possuem sete baterias do sistema de defesa THAAD, consideradas complementares ao sistema Patriot, só que com maior alcance, entre 150 e 200 quilómetros.
Cada bateria consiste em seis autocarros montados em camiões com 48 intercetores, rádio e radar e requer 95 soldados para operar.
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