“À medida que me preparo para passar a pasta e fazer o meu papel enquanto cidadão privado, estou orgulhoso em dizer que criámos as bases para a América”, escreve o Presidente na missiva enviada aos eleitores.
Além da carta assinada por Obama, os norte-americanos receberam também relatórios de cada um dos ministros do executivo descrevendo o progresso que foi feito desde que Obama ocupa a Casa Branca, há oito anos, segundo a AFP.
Entre os assuntos citados pelo Presidente estão a redução das operações militares no Afeganistão e no Iraque, a diminuição da dependência de petróleo estrangeiro e o acordo sobre o clima alcançado em Paris.
O principal assunto, no entanto, é a nova legislação sobre a prestação de cuidados de saúde, que Trump tem repetidamente avisado que irá revogar.
Na carta, Obama diz que os Estados Unidos “começaram a longa viagem rumo à reversão da desigualdade” e argumenta: “O que não vai ajudar é tirar os cuidados de saúde a 30 milhões de americanos, a maior parte dos quais são brancos e de classe média; negar o pagamento de horas extraordinárias aos trabalhadores, a maior parte dos quais ganhou-as; ou privatizar a Medicare e a Segurança Social e deixar Wall Street [a indústria financeira] regular-se a si própria”.
A carta de Obama surge na mesma altura em que o Presidente escreveu um artigo jurídico na Harvard Law Review, a revista da conhecida universidade norte-americana, na qual Obama foi o primeiro negro a ocupar o cargo de diretor.
No texto sobre o papel do Presidente nos avanços sobre a reforma da Justiça, Obama aborda a importância do cargo e como os que trabalham com o chefe de Estado têm a responsabilidade de transformar a sua visão em resultados práticos.
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