O ex-Presidente dos EUA, cuja campanha presidencial garantiu fundos em Hollywood graças ao produtor, elogiou em comunicado “a coragem das mulheres que se atreveram a contar estas histórias dolorosas”, e apelou para a necessidade de “construir uma cultura” para que este género de comportamentos “seja menos frequente no futuro”.
As palavras de Obama, que se juntam às da ex-candidata presidencial Hillary Clinton, que se declarou “surpreendida e revoltada” pelas revelações sobre o importante contribuinte do Partido Democrático, sublinhando que o seu comportamento “não pode ser tolerado”.
A série de assédios de Weinstein avolumou-se nos últimos dias, com novas alegações de atrizes como Gwyneth Paltrow, Angelina Jolie ou Asia Argento, e que remontam há quase duas décadas.
Segundo a investigação de dez meses do The New Yorker, 13 mulheres acusam Weinstein de assédio sexual desde a década de 1990 até 2015, com histórias que confirmam as reveladas pelo The New York Times na passada quinta-feira.
Os casos mais graves, de violações, são três, onde se inclui a de Argento e da antiga aspirante a atriz Lucia Evans, para além de casos de “toques” ou “avanços sexuais não desejados”, que se podem considerar abusos, e outros de “exibicionismo”.
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