À margem de uma visita ao Banco Alimentar contra a Fome, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre a aprovação do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) na sexta-feira e se concordava com o primeiro-ministro, António Costa, que defendeu que com esta viabilização “o país virou a página da crise política”.
“Sim. Precisamente o objetivo do arranque desta legislatura e da aprovação rápida do orçamento é ter o orçamento a ser aplicado e, portanto, aquilo que motivou a crise política ficar ultrapassado”, concordou.
Questionado sobre se o número de propostas de alteração dos partidos da oposição aprovadas significa que o Governo de António Costa é ou não dialogante, o Presidente da República referiu que “houve 140 propostas que foram aceites, uma parte pelo partido do Governo, mas muitas outras de outros partidos”.
“O que significa que há alguma continuidade, apesar da maioria absoluta, entre a fase em que havia uma negociação sobre tudo e a fase em que há uma negociação parcial”, considerou.
Na sexta-feira, o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) foi aprovado em votação final global no parlamento, com os votos a favor do PS e as abstenções dos deputados do PSD da Madeira e dos deputados únicos do PAN e Livre.
À saída do parlamento, o primeiro-ministro afirmou que com esta aprovação o país virou a página da crise política e defendeu que esse era um passo que os portugueses aguardavam.
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