Em resposta à agência Lusa, o CSM explica que o inquérito disciplinar que decorria neste órgão em relação aos juízes Fátima Galante e Rui Rangel foi convertido em processo disciplinar a 01 de outubro, por despacho do vice-presidente do CSM, Mário Belo Morgado.
Adianta ainda o CSM que o processo disciplinar tem, por força da lei, natureza reservada.
A Operação Lex investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.
Os juízes desembargadores Fátima Galante e Rui Rangel são dois dos 13 arguidos neste caso, que envolve, entre outros, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares, e ainda João Rodrigues, advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
Na sequência deste processo, os juízes desembargadores, foram suspensos de funções e proibidos de contactar com um grupo de pessoas daquele processo.
A operação Lex teve origem numa certidão extraída da Operação Rota do Atlântico e foi desencadeada a 30 de janeiro.
O Estádio da Luz, as casas do presidente do Benfica Luís Filipe Vieira e dos dois juízes e três escritórios de advogados foram alguns dos alvos das buscas.
Comentários