A ação decorreu nos concelhos de Paredes, Penafiel, Porto, Póvoa de Varzim e Vila do Conde e contou com a atuação da PSP, GNR e ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), que realizaram ações de fiscalização a locais e estabelecimentos de diversão noturna e segurança privada.

A operação policial decorreu em simultâneo nos vários locais e resultou na detenção de 32 pessoas, destacando-se dez casos por condução sob o efeito do álcool, quatro por falta de habilitação legal para conduzir, dois por tráfico de estupefacientes e um por posse de arma proibida.

Durante a noite de sábado, foram ainda fiscalizados 18 estabelecimentos, tendo sido abertos quatro autos de contraordenação por violação dos deveres gerais da entidade exploradora e por falta de condições de funcionamento.

Outro dos resultados da atuação das autoridades foi o encerramento de três estabelecimentos comerciais: um ligado à indústria de panificação, uma pastelaria e um espaço de restauração e bebidas, revela um comunicado conjunto daquelas polícias enviado para as redações.

Foram ainda apreendidas 303 doses individuais de estupefacientes, das quais 256 doses de canábis, 45 de haxixe e duas de cocaína, tendo sido efetuados 15 autos de contraordenação relativos a consumo de drogas.

A atuação focou-se também na segurança rodoviária, tendo sido instaurados 347 autos de contraordenação por casos como falta de inspeção periódica obrigatória (99 autos), excesso de velocidade (82), falta de seguro (34) e utilização indevida do telemóvel durante a condução (24).

Foram também passadas 15 multas por falta de cinto de segurança, acrescenta a PSP.

A campanha “Portugal Sempre Seguro”, que já foi realizada noutras zonas do país, pretende aumentar o sentimento de segurança, “contrariando informações descontextualizadas que criam a sensação de insegurança nas populações, nomeadamente no contexto de diversão noturna”.

A PSP reconhece que existem algumas “dinâmicas criminais”, tais como “episódios de violência em contexto de diversão noturna”, que têm contribuído para um aumento dos índices de criminalidade, em particular de criminalidade grupal e delinquência juvenil.

Além da PSP, GNR, ASAE, tem participado nestas ações a Polícia Judiciária (PJ), a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a Autoridade Tributária (AT), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).