A carta foi assinada pelo ex-presidente do parlamento venezuelano, Júlio Borges, também líder do partido Primeiro Justiça e que atualmente está asilado na Colômbia, e pelo coordenador do partido Vontade Popular, Carlos Vecchio, também obrigado a viver no estrangeiro.
Os opositores ao Governo do Presidente Nicolás Maduro alegam que o pedido de repatriação de “14 toneladas de ouro”, faz parte “dos esforços do regime para saquear as riquezas do país e perpetuar-se no poder ilegitimamente”.
“O ouro não pertence à ditadura de [Nicolás] Maduro, mas ao Estado venezuelano, que está sequestrado pelo grupo que Maduro dirige”, explicam.
Por outro lado, advertem que o ouro poderá ser usado pelo regime para “prender ilegalmente e assassinar os seus oponentes”.
A carta alerta ainda para um alegado envolvimento do Governo venezuelano em corrupção e pede ao Banco da Inglaterra que estabeleça sanções, como as que já foram impostas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos contra funcionários do Governo de Caracas.
Os deputados chamam ainda a atenção de que permitir a repatriação do ouro iria contrariar tanto a legislação interna inglesa como a Convenção da Organização das Nações Unidas sobre o branqueamento de capitais.
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