Segundo a OM, “o modo como as competências das Administrações Regionais de Saúde (ARS) estão a ser transferidas para as ULS conduziu a um vazio organizacional nas estruturas do internato médico, com maior impacto em medicina geral e familiar e em saúde pública”.
“Esta é uma situação grave que exige uma solução imediata, pois coloca em risco a formação destes médicos internos, de algumas das especialidades com maiores necessidades no país”, avisa o bastonário da OM, Carlos Cortes, citado em comunicado, sustentando que “a passagem de competências das ARS para as ULS foi mal feita, mal preparada e realizada de forma descoordenada”.
De acordo com a Ordem dos Médicos, as sete coordenações de internato regionais devem ser preservadas, “com o atual perfil funcional e acima das ULS”, uma vez que lhes compete assegurar “a aplicação dos programas de formação, em articulação com os outros órgãos do internato médico”.
A OM defende que os diretores de internato locais de medicina geral e familiar e saúde pública “continuem a ser nomeados por proposta das coordenações de internato, à semelhança do que ocorre atualmente”.
Revelando-se ainda “disponível para colaborar com a tutela e com os órgãos do internato para evitar a desestruturação do internato destas especialidades num momento de elevada carência” de médicos de família e de saúde pública.
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