O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, vai participar na missa às 09:15 locais (mais cinco horas em Lisboa), depois da qual tem um encontro com o seu homólogo panamiano, Juan Varela, que lhe endereçou o convite para esta deslocação à capital do país.
Segundo uma nota de imprensa da Dalmática, empresa de Lousada, do distrito do Porto, especializada em conservação e restauro do património, “cerca de 20 técnicos” participaram no restauro da catedral, monumento Património Mundial da Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
Marcelo Rebelo de Sousa chegou na sexta-feira à Cidade do Panamá, onde ainda fez uma curta incursão a um dos recintos da JMJ.
Aos jornalistas, o chefe de Estado disse que esta é a sua primeira presença numas JMJ, depois de ter previsto ir a Madrid (Espanha, em 2011) e Cracóvia (Polónia, em 2016).
“Aqui foi possível e estou, verdadeiramente, muito entusiasmado, primeiro porque há muitos peregrinos portugueses, segundo porque há uma presença muto grande de episcopado português, terceiro porque há a presença – que sei que é muito significativa aqui para o Panamá – da imagem [peregrina] de Nossa Senhora de Fátima”, afirmou.
Por fim, Marcelo Rebelo de Sousa referiu não esconder que vem “na expectativa, no desejo de que no final destas jornadas” haja uma “grande alegria para Portugal”, com a eventual realização da próxima edição da JMJ ser em Lisboa.
As JMJ são um encontro de jovens de todo o mundo com o papa, num ambiente festivo, religioso e cultural.
Esta é a terceira edição internacional das Jornadas presididas pelo papa Francisco, depois de Rio de Janeiro (Brasil), em 2013, e de Cracóvia (Polónia), em 2016.
O único papa a visitar o Panamá tinha sido João Paulo II, em março de 1983.
A organização da Jornadas Mundiais da Juventude 2019 contabilizou, no arranque da iniciativa, mais de 100 mil peregrinos de cerca de 150 países, incluindo a participação de 300 portugueses de 12 dioceses e seis congregações e movimentos.
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