Antes de viajar para Timor-Leste, terceira etapa da visita papal à região da Ásia-Pacífico, Francisco esteve no estádio Sir John Guise, na capital, para se encontrar com milhares de jovens de um país marcado pela pobreza, pela violência e por desastres naturais.
O papa percorreu o estádio num carro de golfe e foi recebido em festa por jovens católicos de várias partes do país, que cantaram, dançaram e apresentaram danças tradicionais.
Aos jovens deste grande arquipélago com mais de 800 línguas, Francisco pediu que aprendam “uma língua comum: a do amor”.
Como acontece neste tipo de encontros, Francisco preferiu não fazer um discurso preparado e iniciou um diálogo com os jovens: “um jovem pode errar, um adulto pode errar e uma pessoa idosa como eu pode errar? Sim, todos nós podemos cometer erros”.
O importante é ter consciência do erro, acrescentou.
Jorge Bergoglio sublinhou também a necessidade de não se cair na indiferença, “quase pior do que o ódio”, e pediu aos jovens para ajudarem quem encontrarem caído na rua, para fazerem o gesto de levantar alguém do chão.
“Agradeço a vossa presença, estou contente com o vosso entusiasmo e com tudo o que fazem. Agradeço-vos a vossa alegria, a vossa presença e as vossas ilusões”, acrescentou.
Em conclusão, o papa pediu que rezassem por ele porque o seu trabalho “não é fácil”.
Depois de Timor-Leste, Francisco termina esta viagem em Singapura, onde vai estar de quarta a sexta-feira.
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