“Tenham atenção, vejam como começou esta estrada de morte, de extermínio, de brutalidade”, disse Francisco, no final da audiência geral, na biblioteca do Palácio Apostólico, realizada com transmissão online e sem fiéis devido à pandemia.
O argentino chefe da Igreja Católica acrescentou que lembrar é uma expressão de humanidade e um sinal de civilização.
“Lembrar é condição para um futuro melhor de paz e fraternidade. Lembrar é necessário porque essas coisas podem acontecer novamente”, afirmou, alertando para a necessidade de se ter cuidado face as propostas ideológicas que ameaçam a humanidade.
Por outro lado, Francisco dedicou também a sua catequese de hoje à Bíblia e pediu que a sua leitura “fosse acompanhada de oração” porque “não pode ser lida como um romance”.
“Fico um pouco incomodado quando ouço cristãos recitando versículos da Bíblia como papagaios. Mas você já encontrou o Senhor com esse versículo? Não é apenas uma questão de memória, mas de coração”, acrescentou.
Em 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas descobriram o campo de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau, o maior da Europa ocupada pela Alemanha nazi e onde foram mortos cerca de 1,1 milhões de pessoas, dos quais perto de um milhão de judeus.
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