"A Agência Europeia de Medicamentos aprovou a utilização de Comirnaty em adolescentes entre os 12 aos 15 anos. Este assunto encontra-se em análise pela Direção-Geral da Saúde", disse fonte da DGS ao SAPO24, sem referir qualquer data para um decisão.
Em maio, "o Comité de Medicamentos Humanos da EMA (CHMP) recomendou a concessão de uma extensão da indicação para a vacina covid-19 Comirnaty para incluir o uso em crianças de 12 a 15 anos", lembrando que "a vacina já foi aprovada para uso em adultos e adolescentes com 16 anos ou mais".
Desta forma, "o uso da vacina Comirnaty em crianças de 12 a 15 anos será o mesmo que em pessoas a partir de 16 anos. É administrada em duas injecções nos músculos da parte superior do braço, com um intervalo de três semanas".
No que diz respeito aos efeitos secundários da vacinas nas crianças, estes "são semelhantes aos das pessoas com 16 anos ou mais", incluindo "dor no local da injeção, cansaço, dor de cabeça, dores musculares e articulares, calafrios e febre". A EMA reforça que "esses efeitos são geralmente leves ou moderados e melhoram alguns dias após a vacinação".
Todavia, o comité de segurança da EMA está atualmente "a avaliar casos muito raros de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e pericardite (inflamação da membrana ao redor do coração) que ocorreram após a vacinação com Comirnaty, principalmente em pessoas com menos de 30 anos de idade".
Apesar disso, "atualmente não há indicação de que esses casos se devam à vacina e a EMA está a monitorizar de perto essa questão". De acordo com o CHMP, os benefícios da vacina no grupo etário 12-15 superam os riscos.
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