"A poucos dias do bloqueio da principal porta de entrada de gás em Portugal, 'Parar o Gás' promete levar levar centenas de pessoas a Sines no próximo sábado, após semanas de bloqueio de escolas e faculdades pelo movimento 'Fim ao Fóssil', é referido pelos ativistas em comunicado enviado às redações.

"Vindos de várias cidades do país", está previsto que os ativistas comecem "os protestos pelas 10h da manhã em Sines".

"Os 'navios dragão', transportadores marítimos de Gás Natural Liquefeito não encontrarão no dia 13 de maio o Porto de Sines como sempre o encontraram. Centenas de ativistas bloquearão com os seus corpos o funcionamento do porto da REN", é explicado.

Assim, "a plataforma de ação 'Parar o Gás' promete agir e realizar a mais disruptiva e criativa ação de resistência civil que o movimento pela justiça climática já fez em Portugal, para travar os crimes que ocorrem diariamente no porto de GNL, cuja continuação em funcionamento é parte significativa da contribuição portuguesa para o caos climático".

Segundo os ativistas, "as emissões de gases de efeito estufa nunca foram tão altas", pelo que são vividos tempos com "temperaturas recorde e fenómenos climáticos extremos".

"Atravessamos neste momento temperaturas entre os 42ºC e os 45ºC no continente asiático, com recordes históricos, depois de termos passado o verão mais quente dos últimos 500 anos na Europa em 2022. Ainda assim, o investimento público e privado em infraestruturas fósseis nestas empresas criminosas não parou, assim como não pararam de subir os custos de energia que possibilitaram lucros históricos, da REN, da Galp, da EDP e da Trustenergy, e que precipitou a maior inflação das últimas décadas", defendem.